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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Quem nunca viu tanto dinheiro, quando vê, desmaia


Houve um tempo, não tão assim, que em Areial não havia casa lotérica, Agência do Bradesco ou qualquer outra entidade na qual as pessoas podiam pagar suas contas, receber dinheiro ou mesmo guardar suas economias. Ou se ia até Esperança ou usava-se a Agência dos Correios para pagar as contas básicas, como água e luz.

O pagamento dos funcionários era feito na Prefeitura e em espécie. Como naquelas épocas a inflação era muito alta (antes do Plano Real, que começou em 1994), os valores eram cheios de zero, muito papel moeda, mas com pouco valor. Mesmo com salários baixos, pois tinha gente que recebia menos de um salário mínimo, o “bolo de notas” era grande.

Imagine o tamanho do pacote que o banco enviava para pagar todos os funcionários, sem Lei de Responsabilidade Fiscal e com  grande nepotismo.  Foi justamente nessa época, não vou dizer o ano para não descobrirem quem foi a protagonista dessa história, que aconteceu uma ‘causo’ de cinema.

Dizem que a primeira-dama, ‘recém-empossada’, estava na Prefeitura, quando chega o malote para o pagamento da folha de funcionários. Ela não estava acostumada a ver tanto dinheiro de uma só vez. Quando abriram o malote e apareceram aqueles maços de dinheiro, a vista da coitada escureceu e ela teve um ‘pirepaque’, só não se machucou porque a acudiram a tempo.

A pobrezinha amarelou e teve um ‘passa-lavoura’, ou como diziam os mais antigos, uma ‘bilora’. Não sei se a beliscaram, se deram as notas para ela cheirar, só sei que depois que acordou daquele devaneio não desmaiou mais. Deve ter ficado estupefata, mas conteve-se. Ficou ali admirando aquela ‘bufunfa’ pensando o que faria se aquele ‘alarme’ de dinheiro fosse seu.

E ainda dizem que tem gente que não nasceu para trabalhar na área de saúde porque não aguenta ver sangue que vai logo amarelando. Depois que me contaram essa, percebi que tem gente, também, que não nasceu para trabalhar em bancos ou empresas de altos valores. Já imaginou uma criatura dessa entrando em uma das salas da Casa da Moeda?

Não havia éter no mundo que a acordasse ou  a coitada iria viver de rosto vermelho e inchado de tanto baterem em sua cara para voltar a si. Quem nunca viu tanto dinheiro, quando fica de cara com ele, desmaia mesmo.

Zélio Sales

2 comentários:

  1. Ótima história! fiquei imaginando o vexame da coitada...
    Amei!

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  2. aff maria rsrsrsrsrs, dessa eu nao sabia kkkkkkkkkk, muito boa

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