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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quando a Barragem Sangrou



Era tarde de Sexta-feira Santa de 1985, mais ou menos a segunda parte de Sansão e Dalila, na Sessão da Tarde, na Rede Globo, quando começou cair um toró em Areial. Em pouco tempo a Barragem encheu. Não foram mais que minutos para que a água começasse lavar o balde.

Antes, tinha a casinha do motor que abastecia a lavanderia pública. Nesse dia, vários meninos subiam na “casinha” e pulavam tanto na Barragem como para a rua que passa nos fundos da casa da casa de seu Tutu. A rua virou um lago. Cada vez mais água subindo e subindo.

Para quem estava de longe, era um espetáculo, mas para quem morava perto não deveria ser nada divertido, pois os trovões aumentavam e todas as águas que vinham do sítio de Miguel Gaudêncio, de Gabriel e de Josué, tinha o destino certo: a Barragem.

Falam que a Barragem estourou, mas ela transbordava por cima do balde. Naquela época não havia ainda as casas ali perto da mãe de João Eudes, era um terreno baldio. A enxurrada desceu morro abaixo levando lama, passou pelos fundos da casa de Zé Nivaldo, no quintal de dona Virgínia e entrou no bar de Valter carregando garrafas e o que encontrasse pela frente.

Teve gente que viu traíra nadando no meio fio. No outro dia ainda havia pacotes de café Cruz de Lorena espelhado pelas ruas, misturados com cacos de garrafa e muita lama. Dois ou três dias depois tudo ainda era possível ver “nego bom”, de duas cabeças perdidos perto do bar de Santo, ninguém sabia de onde tinha vindo.

Até hoje eu me lembro da enchente da Barragem e dos vários mitos que se criou em torno dela. Uns dizem que foi castigo porque um comerciante soltou uma pilhéria na hora da procissão, outros diziam que era uma resposta a uma blasfêmia de um dono de bodega.

E ainda havia as mentiras. Disseram que um comerciante do ramo de compra e venda de cereais estava dormindo, quando acordou havia uma tilápia enorme dentro de sua rede. Ele agarrou-se com ela pensando ser sua esposa, de tão grande que era o peixe.

 Zélio Sales

2 comentários:

  1. kkkkkkkkk caramba eu lembro dessa sena msm, foram muitos comentarios msm

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  2. casa essa que de meu pai morava, (epitacio barbosa em memoria) que também era machante e tinha uma matança que matava os bois para cortes, não tinha nem matadouro publico. adriano fires barbosa.

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