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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

História de capador de caju (em verso e prosa)


Boa safra de caju
É festa e alegria,
Molecada pra capar
Não falta nenhum só dia.

Faça frio ou calor
Maturi novo na flor
Butija bruguelo faz
Lembrança de criançinha
Que hoje já é rapaz.

Capar só pra escapar,
Não é furtar nem roubar,
É sobreviver à seca
A fome alimentar,
Encher o bucho de quem
Já não tem pernas também,
Nem forças pra se esquivar.

A vida de capador
Nos sítios de Areial,
É viver cheio de grude
Correr do bem e do mal,
Fugir do dono do pé,
Livrar-se do hospital.

Covão, Arara, Manguape,
Capador não tem distância,
Andando na região,
Timbaúba e Esperança,
Andar de turma e bando,
Sujo, fedendo e grudado
Já foi sonho de criança.

Hoje em dia não me diga
Que castanha de caju
Chama atenção de moleque
Mais que jogo de fla x flu
Bolsa família é sacola,
Assistencialismo esmola,
Que viciou eu e tu.


Leandro Targino Barbosa

 Filho de Francisco de Assis Barbosa “ Teté” e Lindinalva Targino “Linda”. Graduando em jornalismo pela UEPB. Atualmente apresenta programas radiofônicos na RCA, voltados aos  agricultores de Areial, "Nação Ruralista" e o "Programa Livre",  de informações e variedades.


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