Marcadores

Acessos (1) Açude Velho (1) Aécio (1) alegria (1) Alex Aires (2) Ângela Rodrigues (1) Areial (3) Areial Virtual (1) Avô (1) Banheiro (1) Barata (1) Barracas (1) Barragem (3) Basto Gabriel (1) Bicicleta (1) Blog (1) Cabra (1) Caieiras (1) Caju (1) Capela (1) castanha (1) Ceguinho (1) Celizete Sales (1) César (1) Chico Januário (1) Cisterna (1) Cobra (1) Correios (1) Coruja (1) Currais Novos (1) Damião (1) Darcy Pereira (2) Dé Caxias (1) Desmaio da primeira-dama (1) Ditadura (1) Dona Dodó (1) Dona Laura (1) Dona Maricota (2) Duane (2) Emancipação (1) enchente (1) Energia (1) Escola (1) Escola Paroquial (1) Esperança (1) Eudes Donato (8) Eugênio Ibiapino (4) Evangélicos (1) Facão (1) Fátima Rodrigues (1) Feira (1) Francisco Apolinário (1) Games (1) Gogóia (1) Henrique P. B. (4) Henrique P.B (1) História de Areial (1) Huerton Luna (1) Inveja (1) Jão Alfredo (2) Jaqueliny (2) Jerimum (1) João Pimenta (2) Ladrão (1) Leandro Targino (3) loucos (1) Maria Barbosa (1) Massombro (1) Matadouro (1) Nildo de Zé Raimundo (1) Noiva fantasma (1) Números (1) Pablo (1) Panelas de Barro (1) Pastoral da Terra (1) Pau-de-arara. (1) Paulo Doido (1) Pedro de Abdias (1) Peixes (1) Pilhéria (1) Pistola (1) Político (1) Praia (1) Prefeitura (1) Prisão (1) Quadrilha (2) Rita (1) Ruas (1) Sabiá (1) Santino Ricardo (1) Seu Jão Alfredo (3) Seu Passarinho (3) Severino Cardeiro (1) Severino Eleutério (1) Sítio (1) Socorro Braga (1) Tamboret (1) Tigela (1) Tijolos (2) Triângulo (1) Turma (1) Vamberto Filho (Beto) (1) Vestido (1) Vô Damião (1) Welligton Grangeiro (1) Will (2) Zé Paz (1) Zélio (2) Zilma (1)

quinta-feira, 3 de março de 2011

O abominável homem da Sabiá



Essa quem me contou foi Itamar, irmão de Irandi (filhos de Miguel de Quelé).

Em uma noite qualquer, depois de muita conversar na rua, seguiam para o sítio (que foi de Bira e é do filho de Antônio Barbosa) Itamar, Gonga de Gonzaga e Ebinho  -- dono do sítio. Era por volta de meia noite e os três eram um mais medroso que o outro.

Quando passam pela  Sabiá, um camarada que eles só viram a calça branca balançou um cajueiro que parecia que ia derrubar a árvore. Foi um alvoroço. Gonga, o mais mole dos três, pegou impulso nos peitos dos amigos e acelerou na frente, num pique que nem bala pegava.

O coitado de Ebinho, ex-marido da filha de Vamberto, o menor dos três, com suas pernas curtas, perdeu os chinelos, ficou para trás e começou a gritar para os colegas:

-- Me esperem, me esperem!

Os três no embalo que estavam,  fugindo de não se sabiam de quem,  só foram parar no sítio que foi de Firme (hoje de Roberto Almeida). Quase sem fôlego, olhando para trás para ver se o homem de branco ainda vinha, foi que os três interromperam a disparada. Ficaram imaginando o que era aquilo que os tinha assustado.

No outro dia, ficaram sabendo que tinha sido Antônio Ezequiel, guarda noturno, que havia parada para urinar ali na  Sabiá e quis pregar um susto nos meninos. Segundo o vigilante, ainda saiu atrás dos medrosos para dizer que era ele, mas na velocidade que fugiam do “malossombro”, eles não ouviram.

Até hoje quando os meninos lembram-se da história soluçam de  tanto rir, dramatizando a cena que Gonga meteu as mãos nos peitos dos colegas e os deixou para trás. Aproveitam, ainda, para inventarem que Ebinho estiravam as mãozinhas curtas e pedindo que segurassem sua mão e o ajudassem.

Um comentário: